Ainda segundo a polícia, a área, onde cerca de 160 galos de propriedade do oficial da PM foram apreendidos, dispunha de uma estrutura com ar condicionado, cadeiras para os espectadores, sistema de som e televisão, além da venda de lanche e acessórios para os galos e apostadores. Os prêmios recebidos nos campeonatos de rinhas de galo promovidos pelo Clube Pena Forte variavam de R$ 1.500 a 20 mil para o galo campeão e de R$ 500 a R$ 10 mil para o tratador do animal.
Das 130 pessoas encontradas no galpão, 120 foram revistadas e liberadas, por falta de provas para prisão em flagrante, e as outras 10 receberam multas no valor de R$ 3 mil reais por animal. Enquanto isso, o oficial recebeu multa no valor de R$ 500 reais por animais. Caso tais multas não sejam pagas, os nomes dessas pessoas serão negativado no SPC e SERASA, impossibilitando várias transações comerciais e financeiras. Já o cabo e o soldado que faziam a segurança armada tiveram os dados recolhidos para futura averiguação de possíveis irregulares disciplinares no âmbito da corregedoria.
Eles foram autuados através de um Termo Circunstanciado de Ocorrência pelas práticas de ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais domésticos, e vão responder ao processo em liberdade. Caso condenados, eles poderão pegar penas que variam de três meses a um ano de reclusão, além de multa.
O galpão era conhecido como 'Clube Pena Forte'. Foto: Divulgação/ Polícia Federal
FONTE : ne10