O Instituto de Criminalística realizou na tarde de ontem (30) em Barra de Sirinhaém, no Litoral Sul do Estado, a reconstituição da morte do menino Pedro Henrique Ferreira, de 3 anos. Um paredão de som e um brinquedo inflável, conhecido como pula-pula, semelhante ao equipamento onde foi encontrado o corpo do menino foram usados pelos peritos.
Um menino da comunidade com o mesmo biotipo de Pedro Henrique participou da reprodução simulada. A mãe da criança, Patrícia Silva, e a dona do pula-pula também estiveram no local para ajudar os três peritos a esclarecerem o que aconteceu no dia primeiro de novembro do ano passado, data do desaparecimento do garoto.
O delegado Carlos Alberto Veloso acompanhou de perto os trabalhos que duraram pouco mais de duas horas. Após o resultado da reprodução simulada, o caso será concluído e o inquérito encaminhado para a Justiça.
O menino Paulo Henrique dos Santos Ferreira, de 3 anos, foi encontrado morto dentro de um brinquedo inflável conhecido como pula-pula, no dia 1 de novembro do ano passado.
Segundo os familiares, a criança estava acompanhada da mãe, Patrícia Maria da Silva, que catava latinhas na praça da cidade. Ela teria se descuidado e perdido o filho na noite do dia anterior, 31 de outubro.
Familiares passaram a madrugada procurando Paulo Henrique. Até um carro de som foi usado para tentar localizar o menino que só foi encontrado depois que os parentes refizeram o caminho percorrido pela mãe na companhia do filho.
Uma das tias da criança encontrou uma sandália próxima ao brinquedo e, ao desenrolar o pula-pula, a criança estava morta. O laudo do Instituto de Medicina Legal apontou que o garoto teve um traumatismo craniano causado por um objeto contundente. O corpo dele foi enterrado no cemitério da cidade sob forte comoção.