Geraldo Julio diz que fez mais pelo Recife em três anos do que o PT em dez.
Declaração foi dada ao lado do vice-prefeito Luciano Siqueira, que integrou governo petista.
Ao nomear novos 317 profissinais para a rede municipal de saúde nessa quinta-feira (5), o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), fez críticas veladas ao PT e pontuou uma de suas bandeiras de campanha durante a reeleição. No atual momento de crise econômica, o socialista reforçou que tem conseguido tirar obras do papel mesmo com menos recursos em caixa. Esse discurso será repetido ao longo de toda a pré-campanha e quando começar oficialmente a corrida eleitoral.
“Não estamos fazendo em três anos mais do que foi feito em dez num momento de bonança, e sim de densa crise financeira em que o setor público tem dificuldade de pagar sua folha de funcionários”, disse Geraldo.
A declaração foi dada ao lado do vice-prefeito Luciano Siqueira (PCdoB), que ocupou o mesmo posto na gestão João Paulo (PT) entre 2000 e 2008, portanto dentro do período criticado pelo atual prefeito. Já no governo João da Costa (2009-2012), o vice-prefeito era Milton Coelho (PSB), do mesmo partido de Geraldo.
A declaração foi dada ao lado do vice-prefeito Luciano Siqueira (PCdoB), que ocupou o mesmo posto na gestão João Paulo (PT) entre 2000 e 2008, portanto dentro do período criticado pelo atual prefeito. Já no governo João da Costa (2009-2012), o vice-prefeito era Milton Coelho (PSB), do mesmo partido de Geraldo.
A crise econômica foi mencionada durante quase toda a coletiva de Geraldo Julio assim como ações executadas pela Prefeitura.
“As capitais do Nordeste são as que mais estão sofrendo queda de receita, mas o Recife é a que mais conseguiu economizar nesse enfrentamento desse momento de dificuldade. Esse período em que mais economizamos foi o que entregamos a maior obra viária dos últimos 30 anos dessa cidade (Via Mangue), que demos de presente o Compaz no dia do aniversário do Recife, que inauguramos duas escolas, recuperamos duas bibliotecas públicas e inauguramos uma Upinha”, listou.
“As capitais do Nordeste são as que mais estão sofrendo queda de receita, mas o Recife é a que mais conseguiu economizar nesse enfrentamento desse momento de dificuldade. Esse período em que mais economizamos foi o que entregamos a maior obra viária dos últimos 30 anos dessa cidade (Via Mangue), que demos de presente o Compaz no dia do aniversário do Recife, que inauguramos duas escolas, recuperamos duas bibliotecas públicas e inauguramos uma Upinha”, listou.
Diferente do governador Paulo Câmara (PSB), que estipulou a meta de cortar R$ 600 milhões em despesas, Geraldo diz que não trabalha com um valor fechado de cortes.
“A gente não tem uma meta fixa e sim variável porque toda semana a gente atualiza a previsão de receita e despesa com base na semana anterior e nos dados da macroeconomia. Não tem nenhum Estado e nenhum município hoje que esteja com as contas equilibradas até o mesmo de dezembro de 2016. Todo mundo está buscando isso”, apontou.
Ainda segundo o prefeito, o cenário merece atenção porque a crise produz uma desigualdade regional em que o Nordeste tem sofrido mais do que o Sul e o Sudeste. “A gente deve ter uma queda real de receita nos Estados e nas prefeituras maior que a casa de dois dígitos. É desafiador fazer gestão numa época dessas”, afirmou.