quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Greve dos bancários fecha agências no país a partir desta terça-feira

(Foto: Lucas Nanini/G1)(Foto: Lucas Nanini/G1)
Por tempo indeterminado, os bancários de Pernambuco deflagraram greve na manhã desta terça-feira (6). Eles reivindicam a reposição da inflação mais 5% de aumento real, além de melhores condições de trabalho. A categoria rejeitou a proposta de reajuste salarial de 6,5% da Fenaban. A mobilização é nacional e foi aprovada na última quinta-feira (1º).
O movimento se dá após a categoria rejeitar a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) de reajuste de 6,5%  sobre os salários, a PLR e os auxílios refeição, alimentação, creche, e abono de R$ 3 mil. Os sindicatos alegam que a oferta ficou abaixo da inflação projetada em 9,57% para agosto deste ano. O que representa uma perda de 2,8% para o bolso do bancário.
“Estamos reivindicando também a questão da saúde, porque os bancários estão com uma situação muito grave de doença mental com altos índices de pessoas utilizando remédio controlado. Tudo isso por conta das metas, pois eles viraram vendedores”, pontua a presidente do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, Suzineide Rodrigues.
Eles pedem uma reposição da inflação do período mais 5% de aumento real, valorização do piso salarial, no valor do salário mínimo calculado pelo Dieese (R$ 3.940,24 em junho), PLR de três salários mais R$ 8.317,90.  “Acreditamos que com a mobilização fortalecida os banqueiros vão nos convocar rapidamente para negociar”, encerra Suzineide. O Sindicato dos Bancários de Pernambuco fará um balanço da greve às 15h desta terça.
Segundo a Fenaban, a proposta representa um aumento, na remuneração, de 15% para os empregados com salário de R$ 2,7 mil, por exemplo. Para quem ganha R$ 4 mil, o aumento de remuneração será de 12,3%; e, para salários de R$ 5 mil, equivale a 11,1%. O piso salarial para a função de caixa, com o reajuste, passaria a R$ 2.842,96, por jornada de 6 horas/dia.

Fonte: Portal G1.