A inflação oficial no Brasil fechou 2016 em 6,29%, dentro do limite
máximo da meta do governo. O objetivo era manter a alta dos preços em 4,5% ao
ano, mas com tolerância de dois pontos percentuais para mais ou para menos, ou
seja, podendo oscilar de 2,5% a 6,5%. Em 2015, a alta dos preços havia sido de
10,67%, a maior desde 2002.
No mês de dezembro, a alta de preços foi de 0,3%. O valor
representa aceleração em relação ao mês anterior (0,18%), mas é o
menor para o mês desde 2008.
Os dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) foram divulgados
nesta quarta-feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística). Eles indicam que a crise econômica, que reduziu gastos
tanto da população quanto do governo, teve impacto na inflação.
As previsões para a inflação ao longo de quase todo o ano estimavam que
a inflação estouraria o limite máximo da meta pelo segundo ano seguido.
Mas, no final de 2016, tanto o governo quanto o mercado passaram a
prever inflação dentro da tolerância da meta. O resultado do ano passado
abre espaço para mais cortes na taxa de juros.
Uol