Pelo menos oito obras estão paralisadas na cidade de Arcoverde segundo os dados do Tribunal de Contas de Pernambuco que divulgou um levantamento com as obras públicas (estaduais e municipais) paralisadas nos 184 municípios do Estado. Essas obras somam valores da ordem de R$ 8.077.358,48.
Em Arcoverde, os 8 convênios que tratam de obras de calçamento e unidade básica de saúde estão paralisados a espera de recursos da ordem de R$ 3.762.460,74. O maior número de obras atrasadas é a de construção de calçamentos, com sete convênios.
Na lista estão também convênios que foram distratados por demora na liberação dos recursos que somam R$ 1.390.630,00 já pagos as construtoras. Esses convênios terão que passar por nova licitação para sua conclusão.
Entre as obras paralisadas, está a pavimentação em paralelo granítico, drenagem e construção de Canal no Bairro Cidade Jardim, orçada em R$ 884.724,09 sendo que deste total já foram pagos R$ 442.999,98. A obra estaria já 50,07% concluída.
Na lista ainda tem a pavimentação em paralelepípedos da 3º Etapa do acesso ao CEDEC, com valor de R$ 198.052,39. A obra está 68,05% concluída, tendo sido pago a quantia de R$ 118.776,02.
Outra obra que foi informada pela Prefeitura ao TCE é a construção de Unidade Básica de Saúde no Bairro da Boa Vista, orçada em R$ 465.639,44. Esta foi paga somente R$ 80.945,12.
Na relação constam ainda obras ditas como concluídas, como a reforma da Escola Arcelino de Brito, em Serra das Varas; Construção do canteiro na Praça Virgínia Guerra; e a execução de serviços de pavimentação nas Ruas Alfredo de Souza Padilha, Rua 13 no Loteamento COHAB e Rua 15 no Loteamento Novo Arcoverde.
Os dados foram extraídos das prestações de contas enviadas ao TCE relativas ao ano de 2015, portanto obras como a reforma da Praça Virgínia Guerra, do Parque Linear em frente ao colégio Antonio Japiassu e outras unidades de saúde que estão atrasadas, ou inconclusas, não entraram na relação.
Em todo o Estado, foram identificados 1.422 contratos com obras paralisadas ou com fortes indícios de paralisação, totalizando aproximadamente R$ 7 bilhões. O diagnóstico foi realizado pelo auditor das contas públicas Pedro Teixeira