sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

Água da transposição chegará mais cara aos pernambucanos



A água do Eixo Leste da transposição das águas do Rio São Francisco será usada antes do fim do ano para o abastecimento humano em Pernambuco, mesmo sem ter sido construído o Ramal do Agreste – que captaria a água do Eixo Leste, em Sertânia e viria até Arcoverde – e com a Adutora do Agreste inacabada.
O Ramal do Agreste não saiu do papel. Em construção desde 2013, a Adutora do Agreste distribuirá a água do Velho Chico a vários municípios da região a partir de Arcoverde. Mas a Compesa está construindo a Adutora do Moxotó, que trará a água da Barragem do Moxotó, também em Sertânia, a Arcoverde.
A notícia ruim é que a conta dos pernambucanos nunca mais será a mesma depois que a água da transposição entrar no cálculo do reajuste o que deve ocorrer no aumento de março de 2018.
O principal custo que vai deixar salgado o preço da água é a conta de energia elétrica. São grandes estações de bombeamento e a água se desloca por gravidade somente em uma parte do percurso.
Além de Arcoverde, a Adutora do Moxotó levará a água da transposição para Pesqueira, Alagoinha, Belo Jardim, Sanharó, Tacaimbó e São Bento do Una, no Agreste do Estado.