quinta-feira, 24 de novembro de 2016

Ficha criminal de 1940 contra Lampião e seu bando é encontrada no RN

22nov2016-prontuario-criminal-de-virgolino-ferreira-da-silva-o-lampiao-e-seu-bando-datado-de-1940-encontrado-na-ultima-semana-no-arquivo-do-itep-instituto-tecnico-cientifico-de-policia-do-rio-14798522nov2016-prontuario-criminal-de-virgolino-ferreira-da-silva-o-lampiao-e-seu-bando-datado-de-1940-encontrado-na-ultima-semana-no-arquivo-do-itep-instituto-tecnico-cientifico-de-policia-do-rio-147985Um prontuário criminal de Virgulino Ferreira da Silva, o Lampião, e seu bando, datado de 1940, foi encontrado na última semana no arquivo do Itep (Instituto Técnico-Científico de Polícia) do Rio Grande do Norte. A informação é do Portal Uol.
Engavetado há quase oito décadas, o documento foi encontrado há duas semanas e faz parte de um dos três processos contra o bando de cangaceiros mais temido do Nordeste da década de 1930. Lampião e seu bando invadiram as cidades de Mossoró, Martins e Pau dos Ferros, no ano de 1927, e após essa invasão três processos foram instaurados.
O prontuário é datado de dois anos após a morte de Lampião, ocorrida em 1938, mas o Itep atesta sua veracidade. O prontuário é parte de uma peça criminal instaurada em 1927, no qual consta a identificação de Lampião e mais 55 integrantes do grupo. Foi encontrado nos arquivos criminais do Itep e estava misturado com outros que não possuem valor histórico.
554997389dae27-31305723Na ficha, não há o nome da companheira de Lampião, Maria 554997389dae27-31305723Bonita. O órgão, desde aquela época, detinha as fichas criminais de acusados de crimes no Estado, como também os primeiros registros de identificação de moradores e já fazia exames de corpo de delito e necropsia.
De acordo com o chefe de gabinete do Itep-RN, Thiago Tadeu Santos de Araújo, foi neste documento que Lampião e seu bando foram incluídos no cadastro criminal do Estado.
“O documento consta o número 2261, que sugere ser a página do processo. O prontuário criminal de Lampião estava como um documento comum, no arquivo criminal, mas, devido ao seu valor cultural, já separamos e guardamos em outro local”, explica Araújo. “Vamos também digitalizá-lo.”