quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Arcoverde: mais de R$ 5 milhões em obras paralisadas, diz TCE

Pelo menos oito obras estão paralisadas na cidade de Arcoverde segundo os dados do Tribunal de Contas de Pernambuco que divulgou um levantamento com as obras públicas (estaduais e municipais) paralisadas nos 184 municípios do Estado. Essas obras somam valores da ordem de R$ 8.077.358,48.
Em Arcoverde, os 8 convênios que tratam de obras de calçamento e unidade básica de saúde estão paralisados a espera de recursos da ordem de R$ 3.762.460,74. O maior número de obras atrasadas é a de construção de calçamentos, com sete convênios.
Na lista estão também convênios que foram distratados por demora na liberação dos recursos que somam R$ 1.390.630,00 já pagos as construtoras. Esses convênios terão que passar por nova licitação para sua conclusão.
Entre as obras paralisadas, está a pavimentação em paralelo granítico, drenagem e construção de Canal no Bairro Cidade Jardim, orçada em R$ 884.724,09 sendo que deste total já foram pagos R$ 442.999,98. A obra estaria já 50,07% concluída.
Na lista ainda tem a pavimentação em paralelepípedos da 3º Etapa do acesso ao CEDEC, com valor de R$ 198.052,39. A obra está 68,05% concluída, tendo sido pago a quantia de R$ 118.776,02.
Outra obra que foi informada pela Prefeitura ao TCE é a construção de Unidade Básica de Saúde no Bairro da Boa Vista, orçada em R$ 465.639,44. Esta foi paga somente R$ 80.945,12.
Na relação constam ainda obras ditas como concluídas, como a reforma da Escola Arcelino de Brito, em Serra das Varas; Construção do canteiro na Praça Virgínia Guerra; e a execução de serviços de pavimentação nas Ruas Alfredo de Souza Padilha, Rua 13 no Loteamento COHAB e Rua 15 no Loteamento Novo Arcoverde.
Os dados foram extraídos das prestações de contas enviadas ao TCE relativas ao ano de 2015, portanto obras como a reforma da Praça Virgínia Guerra, do Parque Linear em frente ao colégio Antonio Japiassu e outras unidades de saúde que estão atrasadas, ou inconclusas, não entraram na relação.
Em todo o Estado, foram identificados 1.422 contratos com obras paralisadas ou com fortes indícios de paralisação, totalizando aproximadamente R$ 7 bilhões. O diagnóstico foi realizado pelo auditor das contas públicas Pedro Teixeira